quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Cine Tropeiro

O Museu do Tropeiro apresenta o “Cine Tropeiro” de 28 de setembro a 31 de outubro. Durante o período da exposição funcionará a sala com apresentações de vídeos referentes ao tema, as sessões acontecerão das 10h às 11h e das 14h às 15h.
Confira os filmes para escolha.
01- Documentário – Zé do Brasil – realizado em Castro conta um pouco dos Zés do Brasil, em especial o “Zé Tropeiro”.
Duração: 1º. Bloco – 15 minutos (sobre o Zé Tropeiro);
2º. Bloco – 12 minutos.
02- O Brasil de Saint'Hilaire nos Campos Gerais do Paraná – Filme produzido pela Cooperativa de Cinema – Tibagi – PR.
Duração: 53 minutos.
03- Maria Bueno – História da mulher assassinada em Curitiba e que hoje é venerada como santa. Produzido em Castro – apresentado pela RPC TV.
Duração: 35 minutos.
04- Projeto “Conhecendo nossa História” Castro – do Programa Bizz – TV Educativa – Ponta Grossa.
Duração: 1º. Bloco – 48 minutos; 2º. Bloco – 46 minutos.
05- Documentário – Desfile da Tropa em marcha – Apresentação na Fazenda Capão Alta.
Duração: 11 minutos.
06- Documentário – Os Tropeiros – Produzido pela Rede Globo – Globo Rural.
Apresentado em 03 DVD's.
Duração: DVD 1 – 89 minutos; DVD 2 – 96 minutos; DVD 3 – 110 minutos.
07- Pássaros de Castro – vídeo mostrando os pássaros da região.
Duração: 12 minutos.
08- Na Rota dos Tropeiros – vídeo sobre o Parque Estadual de Vila Velha com fundo musical produzido pelo Cancioneiro da Rota dos Tropeiros Silvestre Alves.
Duração: 40 minutos
09- Gaúchos & Birivas – Programa produzido pela TV Beltrão – Elóis F. Rodrigues – vídeo sobre o Museu do Tropeiro, Casa de Sinhara e Fazenda Capão Alto.
Duração: 46 minutos.



As diretoras de escolas e representantes de entidades deverão agendar com antecedência os grupos que quiserem assistir a apresentação de vídeos, pelo telefone (42) 3232-2137 - Museu do Tropeiro.

Casa de Sinhara



A Casa de Sinhara, foi inaugurada em 20/01/2004, representa o reconhecimento de um dos pilares do tropeirismo, ainda não devidamente reverenciados. Possui ambientes que retratam a vida da mulher castrense na época do tropeirismo. Objetos, móveis e utensílios, fazem parte da casa, transmitindo ao visitante uma ideia fiel da época.

Um pouco de história

O Museu do Tropeiro foi criado em 1/12/1976, sendo inaugurado em 21/1/77, na gestão do Prefeito Lauro Lopes, a quem Castro deve o seu museu.
O eminente patrono do Museu do Tropeiro, professor Newton Carneiro, ao entrar pela primeira vez na casa que hoje abriga o museu, ficou tão entusiasmado com a autenticidade do estilo arquitetônico do prédio que, desde então, envidou todos os esforços para que algo de muito importante fosse, ali instalado. E o museu ganhou um amigo admirável.
Em todos os momentos, deu seu apoio integral na organização, na classificação das peças, na contribuição de objetos, na escolha mais acertada dos painéis, enfim, foi a alma na constituição deste museu.

No processo de adequação à realidade do mundo contemporâneo é necessário que o museu desenvolva uma reflexão sobre a sua própria história, que construa uma memória, não como era, repetição ou conservação do passado, mas a que se coloca a serviço da transformação e emancipação.
Talvez caiba a alguns museus, como sugere Maria Cecília França Lourenço, recuperar seu vigor inicial e os sentidos e valores que se agregaram na sua formação, encontrando soluções de equilíbrio entre a tradição e as demandas do mundo atual.
Talvez em pequenos museus, localizados em cidades do interior do país, dedicados à memória local, de grupos determinados ou indivíduos, se possa estar cumprindo a missão ou utopia de firmar o compromisso da instituição museológica com a ampliação da cidadania, entendida não somente como direitos reconhecidos pelo Estado, mas também como “práticas sociais e culturais que dão sentido de pertencimento e fazem com que se sintam diferentes os que possuem uma mesma língua, formas semelhantes de organização e de satisfação das necessidades”. (Trecho do Caderno de Diretrizes Museológicas)

Por que “Museu do Tropeiro”?

A Placa de Inauguração justifica a razão da denominação: “Castro surgiu graças ao tropeirismo. Este Museu visa homenagear essa fase decisiva da evolução brasileira para a qual o antigo Pouso do Iapó contribuiu de forma tão decisiva.”

Inauguração
Ainda da placa de inauguração: “Museu inaugurado a 21/01/77, na gestão do Prefeito Lauro Lopes e Vice-Prefeito Nelson E. Meyer, sendo Governador do Estado o Exmo. Sr. Jaime Canet Junior, Secretário da Educação Francisco Borsari Neto e Presidente da Câmara, Antonio Ramin Silveira. Contribuíram para sua instalação o Arquiteto Sérgio Todeschini, Professor Newton Carneiro e o museólogo Alfredo Rusins.

O Museu do Tropeiro foi oficializado pelas leis 13/75 e 71/76. A cultura faz a eternidade de um povo. O Museu é o espelho da cultura de um povo.

A Casa

A casa foi construída no século XVIII, de propriedade da família Carneiro Lobo. Casa de estuque, de fiel estilo. Pertenceu ao Padre Damaso, que a comprou de Francisco de Deos Martins e sua esposa Victoriana Alves da Nunciação.