terça-feira, 18 de outubro de 2016


CONCLUÍDO O PLANO MUSEOLÓGICO


O Museu do Tropeiro promoveu no dia 10 de outubro de 2016 a apresentação dos Programas e Diretrizes do Plano Museológico do Museu e suas implicações nas diversas instâncias da administração municipal. A reunião de apresentação aconteceu na segunda-feira (10) e contou com a presença do prefeito Reinaldo Cardoso; diretora municipal de Cultura, Gisele Coradassi; representantes da Associação Amigos do Museu do Tropeiro; do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Compagas, entre outras instituições. O Plano contempla a estruturação e organização do Museu, as metas e os resultados estipulados para o período 2016-2026.



O prefeito Reinaldo Cardoso ressaltou, na ocasião, a importância em se preservar a história de Castro e também a necessidade de envolvimento da sociedade. “Precisamos trabalhar a preservação da nossa história e neste sentido é muito importante ter um planejamento a longo prazo, como é o caso do Plano. No entanto, levando em conta o momento econômico e político difícil que o Brasil enfrenta, isso acarretará grandes desafios para as Prefeituras. Por isso, é necessário o envolvimento da comunidade para que possamos manter os espaços de cultura e a valorização da nossa história”, aponta. 




Os trabalhos para elaboração do documento iniciaram no mês de abril de 2016, através de parceria entre a Superintendência do Iphan-PR, Compagas, Geoconsultores Engenharia e Meio Ambiente e contou com a consultoria técnica do museólogo João Paulo Correa, que esteve em Castro para a reunião de apresentação do Plano.

A coordenadora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flügel, explica que o Plano Museológico do Museu do Tropeiro pretende traçar o perfil institucional do Museu e estabelecer um planejamento estratégico para os próximos dez anos, assim como cumprir a Lei Federal 11.904/2009. “Além de ser uma exigência legal, acreditamos que o Plano vai potencializar as ações do Museu, nos dando um direcionamento para o trabalho ao longo da próxima década”, destaca, acrescentando que o documento é fruto de um trabalho organizado em conjunto com técnicos, funcionários e a comunidade.



O Plano Museológico é uma ferramenta de aprimoramento da gestão do Museu, produzido através da reflexão da missão, da conscientização dos colaboradores tanto internos quanto externos, da análise das deficiências e potencialidades e da construção de programas de ação que valorizem a trajetória do Museu do Tropeiro, proporcionem uma atuação social mais efetiva e aproxime o público de suas diversas atividades e serviços em prol da memória do município. A Visão do Plano é que o Museu seja uma instituição de referência sobre tropeiro de muares em âmbito nacional, destacando-se pela produção de conhecimento na temática. “Não podemos perder a referência de ser o primeiro com o tema tropeirismo no Brasil”, frisa o museólogo João Paulo Correa.





O cronograma de execução do Plano foi de seis meses. Entre abril e maio, foram realizadas visitas técnicas para avaliações das dimensões administrativas e técnicas do Museu do Tropeiro. No fim de maio houve uma reunião pública para ouvir as expectativas da comunidade em relação ao museu e, em seguida, foi apresentado ao quadro de funcionários o diagnóstico da instituição, apresentando por setores as forças, fraquezas oportunidades e ameaças identificadas pelos técnicos nas visitas anteriores.



Texto: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Castro
Disponível em:http://www.castro.pr.gov.br/index.php/noticias/1837-plano-museologico-do-museu-do-tropeiro-preve-organizacao-das-acoes-pelos-proximos-dez-anos




quarta-feira, 15 de junho de 2016




MUSEU DO TROPEIRO ELABORA PLANO MUSEOLÓGICO



Em cumprimento à Lei Federal 11.904/2009, o Museu do Tropeiro deu início à elaboração do seu Plano Museológico no mês de abril de 2016. Trata-se de um documento organizado em conjunto com técnicos, funcionários e a comunidade, a fim de traçar o perfil institucional do Museu do Tropeiro e estabelecer um planejamento estratégico para os próximos dez anos.

O Plano Museológico é uma ferramenta de aprimoramento da gestão do Museu, produzido através da reflexão da missão, da conscientização dos colaboradores tanto internos quanto externos, da análise das deficiências e potencialidades e da construção de programas de ação que valorizem a trajetória do Museu do Tropeiro, proporcionem uma atuação social mais efetiva e aproxime o público de suas diversas atividades e serviços em prol da memória do município.




O cronograma de execução é de aproximadamente seis meses. Entre abril e maio, foram realizadas visitas técnicas para avaliações das dimensões administrativas e técnicas do Museu do Tropeiro. No dia 30 de maio houve uma reunião pública para ouvir as expectativas da comunidade em relação ao museu e no dia 31 de maio foi apresentado ao quadro de funcionários o diagnóstico da instituição, apresentando por setores as forças, fraquezas oportunidades e ameaças identificadas pelos técnicos nas visitas anteriores.

O Plano Museológico está sendo realizado através da parceria entre a Superintendência do IPHAN-PR, da Compagás, da Geoconsultores Engenharia e Meio Ambiente e conta com a consultoria técnica do museólogo João Paulo Corrêa.
 











sexta-feira, 15 de abril de 2016

I CONCURSO DE FOTOGRAFIAS DO MUSEU DO TROPEIRO: "PAISAGENS CULTURAIS DE CASTRO"

Convidamos todos a participarem e apreciarem!
Inscrições no período de 18/04/2016 a 06/05/2016.
A Mostra fotográfica será do dia 15/05/2016.

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Museu do Tropeiro comemora o mês do tropeirismo

O Museu do Tropeiro promoveu no dia 30 de outubro de 2015 a palestra do professor Doutor Ilton Cesar Martins, intitulada "Tropeiros como mediadores culturais: brancos, escravos e libertos em Castro, no século XIX".


A programação teve início pela manhã, com o "Café com História", na sede do Museu, onde com o público reunido para a degustação do café tropeiro e bate papo sobre casos pitorescos relacionados a história do tropeirismo. Os participantes comentaram sobre o papel das mulheres nesse período e destacaram a importância da preservação destas memórias. Houve também a declamação da trova "Resgatando o passado", de autoria de José Carlos Ferreira.





No período da tarde o professor Ilton proferiu a palestra no Teatro Bento Mossurunga no qual apresentou apontamentos das pesquisas que realiza nos arquivos de Castro, há mais de 10 anos. O público que compareceu avaliou positivamente os conhecimentos compartilhados, interagindo com comentários ao final da palestra.


"Falar sobre tropeirismo será sempre indicar a própria condição específica da região dos Campos Gerais: um território de passagens, de fluxo constante de homens e também mulheres- conduzindo muito mais que mulas ou bois, mas alterando realidades sociais e culturais. Homens, mulheres, crianças, famílias, de diversas identidades e status, moviam-se (compulsoriamente ou não) pelas distâncias do Brasil colonial e imperial, conduzindo práticas religiosas, ritos, técnicas, apetrechos e saberes, apropriados e ressignificados em outros espaços. Mestiços eram mais do que os corpos nesses trânsitos culturais operados desde os tempos coloniais e intensificados no Brasil do século XVIII: eram as práticas, os trabalhos, as crenças. E os tropeiros, provenientes de Castro, ou passando por seus campos, são partes essenciais de uma geografia que escapa, e muito, das fronteiras do que conhecemos hoje por Brasil. Eis o tom de minha comunicação" (Ilton Cesar Martins)



Rancho Tropeiro


Professor Ilton 

Café com História 

 Bate papo sobre tropeirismo

Prefeito cumprimenta os participantes 

Palestra 

Palestra

Público participante

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Tertúlia Tropeira 2015

Foi um grande sucesso a Tertúlia Tropeira, que aconteceu nos dias 05 e 06 de setembro, durante as festividades do Dia de Castro.

Os visitantes do Museu do Tropeiro puderam ouvir modas de viola e gaita, apreciar trovas e causos, além de saborear o café tropeiro. Agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso do evento e ao público que nos prestigiou.


Visitantes

Visitantes

Rodrigo Porto e José Acir Marcondes.

Café Tropeiro

Rancho Tropeiro

Café Tropeiro

Sinharinhas

Silvestre Alves


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MUSEU DO TROPEIRO FINALIZA PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA



Escrito por Comunicação

apresentao_projeto_museu_do_tropeiro_26_13-08-2015

Está concluído o Projeto de Documentação Museológica do Museu do Tropeiro de Castro. Na quarta-feira (12), em reunião no Salão de Atos da Prefeitura houve a apresentação do relatório final do Termo de Compromisso firmado entre a Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Paraná e a Cargill. Participaram da reunião o prefeito Reinaldo Cardoso; funcionários e estagiários do Museu do Tropeiro; o procurador geral do Município, Ronie Cardoso Filho; a diretora municipal de Cultura, Gisele Coradassi; a presidente da Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, Léa Maria Cardoso Villela; o superintendente do Iphan-PR, José La Pastina Filho; responsável pela Gestão de Patrimônio Arqueológico do Iphan, Alessandra Spitz; Bruno Cesar Gomide, plant controller da Cargill, acompanhado pelo superintendente de Meio Ambiente da empresa, Thiago Molina.
Ao fim do projeto, explica a coordenadora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flügel, foi realizada a documentação de 2.494 peças do Museu do Tropeiro, que integram as exposições e a reserva técnica. O trabalho foi realizado por funcionários e estagiários que trabalham no Museu. “Ao fazer a catalogação de todas as peças, trabalho que durou um ano, aprendemos a fundo sobre o acervo do Museu do Tropeiro, as características das peças, utilidade, o contexto em que eram utilizadas. Hoje, além da documentação de tudo isso, o nosso conhecimento sobre o material é muito maior e temos condições de fazer uma explanação muito mais rica e detalhada sobre as exposições aos visitantes do Museu”, destaca Amélia.
O prefeito Reinaldo Cardoso ressaltou, na ocasião, que o resultado do trabalho é a valorização de Castro e sua história. “Todos os envolvidos estão de parabéns. Com isso, damos um grande passo na preservação da nossa história. Fico muito contente porque este foi um projeto feito a várias mãos, com envolvimento da Prefeitura, o setor privado – através da Cargill, que investiu recursos para viabilizar o trabalho – o Iphan e, fico especialmente contente pela participação dos jovens estagiários neste processo. É bom ver representantes da juventude preocupados e envolvidos com a cultura e história”, afirma o prefeito Reinaldo Cardoso.
O superintendente do Iphan-PR também parabenizou a equipe do Museu pelo trabalho minucioso e empenho na realização do projeto. “A qualidade do trabalho apresentado é fantástica e mostra a seriedade com que foi realizado. Isso para o Iphan é motivo de muito orgulho. Para nós, do Iphan é um prazer estar em Castro e participar deste momento tão importante. Além disso, a qualidade do trabalho faz jus à memória de Judith”, frisou La Pastina Filho, referindo-se à idealizadora do Museu do Tropeiro, a professora Judith Carneiro de Mello, que faleceu em 2007.
PROJETO
O 'Projeto de Documentação Museológica do Museu do Tropeiro' é uma iniciativa do Museu do Tropeiro para dar cumprimento à Lei Federal nº 11.904/2009 que estabelece o Estatuto de Museus e preconiza em sua Seção IV, artigos 38, 39 e 40 a obrigatoriedade dos museus brasileiros, públicos e privados, de manterem atualizadas as informações sobre os bens culturais que integram seus acervos, na forma de registros e inventários.
Assim, a partir do ano de 2013, o Museu do Tropeiro enfatizou a regulamentação da legislação pertinente ao seu funcionamento, através da aprovação da Lei Municipal nº3075/2015 e também a sistematização da documentação museológica. Para tanto, firmou-se uma parceria entre a empresa Cargill S/A, financiadora do projeto; o Iphan-PR, órgão supervisor do projeto; a Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, gestora dos recursos financeiros e a Prefeitura Municipal de Castro, que forneceu os estagiários e servidores para execução do Projeto. “Em nome da Cargill, ressaltamos a alegria em ter contribuído com o desenvolvimento deste importante projeto de valorização da história e que certamente contribuiu para a profissionalização do Museu”, aponta Gomide.
A maior parte do acervo do Museu se encontra exposta em dois locais distintos: na sede, que apresenta a exposição Tropeirismo, onde o foco é o cotidiano da lida tropeira, e na exposição Casa de Sinhara, seccional do Museu, que expõe os objetos relativos ao ambiente doméstico no século XIX e até meados do XX. A historiadora e  funcionária do Museu, Milena Santos Mayer, explica que processo de decodificação e catalogação do acervo foi feito em todas as peças, com a descrição, medição e a busca da procedência de cada objeto. Após esta etapa os dados foram inseridos em programa digital, para segurança e agilidade na consulta e atestado e comprovação pública da posse do acervo. Os bens foram inscritos no Livro Tombo da instituição e posteriormente o Decreto Municipal nº618/2015 legitimou os bens culturais como Patrimônio Público Municipal.
O acervo arqueológico do Museu do Tropeiro recebeu atenção especial durante o processo, com consultoria especializada do arqueólogo Igor Chmyz para identificação dos itens em salvaguarda, além de estudo do contexto ambiental e humano de origem das peças. A avaliação dos itens permitiu uma nova expografia do acervo, enriquecido pelo painel informativo com a história da ocupação humana no Paraná enquanto a pesquisa para a reorganização do acervo arqueológico propiciou a aquisição de conhecimentos a serem repassados à sociedade em futuras ações educativas. “O projeto foi cumprido com a catalogação das peças. Agora, o nosso futuro desafio é promover o mesmo trabalho com os acervos documental, fotográfico e bibliográfico do Museu”, finaliza Amélia.