quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Museu do Tropeiro comemora o mês do tropeirismo

O Museu do Tropeiro promoveu no dia 30 de outubro de 2015 a palestra do professor Doutor Ilton Cesar Martins, intitulada "Tropeiros como mediadores culturais: brancos, escravos e libertos em Castro, no século XIX".


A programação teve início pela manhã, com o "Café com História", na sede do Museu, onde com o público reunido para a degustação do café tropeiro e bate papo sobre casos pitorescos relacionados a história do tropeirismo. Os participantes comentaram sobre o papel das mulheres nesse período e destacaram a importância da preservação destas memórias. Houve também a declamação da trova "Resgatando o passado", de autoria de José Carlos Ferreira.





No período da tarde o professor Ilton proferiu a palestra no Teatro Bento Mossurunga no qual apresentou apontamentos das pesquisas que realiza nos arquivos de Castro, há mais de 10 anos. O público que compareceu avaliou positivamente os conhecimentos compartilhados, interagindo com comentários ao final da palestra.


"Falar sobre tropeirismo será sempre indicar a própria condição específica da região dos Campos Gerais: um território de passagens, de fluxo constante de homens e também mulheres- conduzindo muito mais que mulas ou bois, mas alterando realidades sociais e culturais. Homens, mulheres, crianças, famílias, de diversas identidades e status, moviam-se (compulsoriamente ou não) pelas distâncias do Brasil colonial e imperial, conduzindo práticas religiosas, ritos, técnicas, apetrechos e saberes, apropriados e ressignificados em outros espaços. Mestiços eram mais do que os corpos nesses trânsitos culturais operados desde os tempos coloniais e intensificados no Brasil do século XVIII: eram as práticas, os trabalhos, as crenças. E os tropeiros, provenientes de Castro, ou passando por seus campos, são partes essenciais de uma geografia que escapa, e muito, das fronteiras do que conhecemos hoje por Brasil. Eis o tom de minha comunicação" (Ilton Cesar Martins)



Rancho Tropeiro


Professor Ilton 

Café com História 

 Bate papo sobre tropeirismo

Prefeito cumprimenta os participantes 

Palestra 

Palestra

Público participante

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Tertúlia Tropeira 2015

Foi um grande sucesso a Tertúlia Tropeira, que aconteceu nos dias 05 e 06 de setembro, durante as festividades do Dia de Castro.

Os visitantes do Museu do Tropeiro puderam ouvir modas de viola e gaita, apreciar trovas e causos, além de saborear o café tropeiro. Agradecemos a todos que contribuíram para o sucesso do evento e ao público que nos prestigiou.


Visitantes

Visitantes

Rodrigo Porto e José Acir Marcondes.

Café Tropeiro

Rancho Tropeiro

Café Tropeiro

Sinharinhas

Silvestre Alves


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

MUSEU DO TROPEIRO FINALIZA PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO MUSEOLÓGICA



Escrito por Comunicação

apresentao_projeto_museu_do_tropeiro_26_13-08-2015

Está concluído o Projeto de Documentação Museológica do Museu do Tropeiro de Castro. Na quarta-feira (12), em reunião no Salão de Atos da Prefeitura houve a apresentação do relatório final do Termo de Compromisso firmado entre a Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Paraná e a Cargill. Participaram da reunião o prefeito Reinaldo Cardoso; funcionários e estagiários do Museu do Tropeiro; o procurador geral do Município, Ronie Cardoso Filho; a diretora municipal de Cultura, Gisele Coradassi; a presidente da Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, Léa Maria Cardoso Villela; o superintendente do Iphan-PR, José La Pastina Filho; responsável pela Gestão de Patrimônio Arqueológico do Iphan, Alessandra Spitz; Bruno Cesar Gomide, plant controller da Cargill, acompanhado pelo superintendente de Meio Ambiente da empresa, Thiago Molina.
Ao fim do projeto, explica a coordenadora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flügel, foi realizada a documentação de 2.494 peças do Museu do Tropeiro, que integram as exposições e a reserva técnica. O trabalho foi realizado por funcionários e estagiários que trabalham no Museu. “Ao fazer a catalogação de todas as peças, trabalho que durou um ano, aprendemos a fundo sobre o acervo do Museu do Tropeiro, as características das peças, utilidade, o contexto em que eram utilizadas. Hoje, além da documentação de tudo isso, o nosso conhecimento sobre o material é muito maior e temos condições de fazer uma explanação muito mais rica e detalhada sobre as exposições aos visitantes do Museu”, destaca Amélia.
O prefeito Reinaldo Cardoso ressaltou, na ocasião, que o resultado do trabalho é a valorização de Castro e sua história. “Todos os envolvidos estão de parabéns. Com isso, damos um grande passo na preservação da nossa história. Fico muito contente porque este foi um projeto feito a várias mãos, com envolvimento da Prefeitura, o setor privado – através da Cargill, que investiu recursos para viabilizar o trabalho – o Iphan e, fico especialmente contente pela participação dos jovens estagiários neste processo. É bom ver representantes da juventude preocupados e envolvidos com a cultura e história”, afirma o prefeito Reinaldo Cardoso.
O superintendente do Iphan-PR também parabenizou a equipe do Museu pelo trabalho minucioso e empenho na realização do projeto. “A qualidade do trabalho apresentado é fantástica e mostra a seriedade com que foi realizado. Isso para o Iphan é motivo de muito orgulho. Para nós, do Iphan é um prazer estar em Castro e participar deste momento tão importante. Além disso, a qualidade do trabalho faz jus à memória de Judith”, frisou La Pastina Filho, referindo-se à idealizadora do Museu do Tropeiro, a professora Judith Carneiro de Mello, que faleceu em 2007.
PROJETO
O 'Projeto de Documentação Museológica do Museu do Tropeiro' é uma iniciativa do Museu do Tropeiro para dar cumprimento à Lei Federal nº 11.904/2009 que estabelece o Estatuto de Museus e preconiza em sua Seção IV, artigos 38, 39 e 40 a obrigatoriedade dos museus brasileiros, públicos e privados, de manterem atualizadas as informações sobre os bens culturais que integram seus acervos, na forma de registros e inventários.
Assim, a partir do ano de 2013, o Museu do Tropeiro enfatizou a regulamentação da legislação pertinente ao seu funcionamento, através da aprovação da Lei Municipal nº3075/2015 e também a sistematização da documentação museológica. Para tanto, firmou-se uma parceria entre a empresa Cargill S/A, financiadora do projeto; o Iphan-PR, órgão supervisor do projeto; a Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, gestora dos recursos financeiros e a Prefeitura Municipal de Castro, que forneceu os estagiários e servidores para execução do Projeto. “Em nome da Cargill, ressaltamos a alegria em ter contribuído com o desenvolvimento deste importante projeto de valorização da história e que certamente contribuiu para a profissionalização do Museu”, aponta Gomide.
A maior parte do acervo do Museu se encontra exposta em dois locais distintos: na sede, que apresenta a exposição Tropeirismo, onde o foco é o cotidiano da lida tropeira, e na exposição Casa de Sinhara, seccional do Museu, que expõe os objetos relativos ao ambiente doméstico no século XIX e até meados do XX. A historiadora e  funcionária do Museu, Milena Santos Mayer, explica que processo de decodificação e catalogação do acervo foi feito em todas as peças, com a descrição, medição e a busca da procedência de cada objeto. Após esta etapa os dados foram inseridos em programa digital, para segurança e agilidade na consulta e atestado e comprovação pública da posse do acervo. Os bens foram inscritos no Livro Tombo da instituição e posteriormente o Decreto Municipal nº618/2015 legitimou os bens culturais como Patrimônio Público Municipal.
O acervo arqueológico do Museu do Tropeiro recebeu atenção especial durante o processo, com consultoria especializada do arqueólogo Igor Chmyz para identificação dos itens em salvaguarda, além de estudo do contexto ambiental e humano de origem das peças. A avaliação dos itens permitiu uma nova expografia do acervo, enriquecido pelo painel informativo com a história da ocupação humana no Paraná enquanto a pesquisa para a reorganização do acervo arqueológico propiciou a aquisição de conhecimentos a serem repassados à sociedade em futuras ações educativas. “O projeto foi cumprido com a catalogação das peças. Agora, o nosso futuro desafio é promover o mesmo trabalho com os acervos documental, fotográfico e bibliográfico do Museu”, finaliza Amélia.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Museu e educação



A exposição do Museu como instrumento para aprendizagem. Confira o vídeo com o depoimento da professora Mariana Macedo:




quarta-feira, 24 de junho de 2015

Visite o Museu do Tropeiro


Desde 2014 o Museu do Tropeiro mantém suas exposições abertas provisoriamente em novos endereços.
A exposição Tropeirismo pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 8:00 às 17:00 horas e nos finais de semana das 9:00 às 13:00 horas, na Praça Sant'Ana, nº51 (Casa Mariinha Macedo).



Já a exposição Casa de Sinhara está aberta ao público na Praça Sant'Ana, nº10 (Casa da Praça), também de segunda a sexta-feira das 8:00 às 17:00 horas e nos finais de semana das 9:00 às 13:00 horas.


Grupos podem agendar previamente as visitas pelo telefone (42) 3906-2179, ou pelo email: museudotropeirocastro@hotmail.com

Entrada Gratuita

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Museu do Tropeiro na VII Tertúlia Cultural das Nações




       






                     



O Museu do Tropeiro participou com muita honra, da VII Tertúlia Cultural das Nações, realizada no dia 09 de junho de 2015, na sede social do Clube Ponta Lagoa, em Ponta Grossa. O convite foi feito pela Diretora do Departamento Cultural e  pela Assessora do Departamento de Recreação do Clube, Sras. Iclea Saliba Cunha e Neuza Mansani. A programação variada apresentou, através das danças, músicas, história e gastronomia,  alguns temas que representam a formação da sociedade dos Campos Gerais:

* Tambores Milenares Japoneses
* Grupo Folclórico Ucraniano Zoriá
* Grupo de Dança Árabe
* Associação Germânica dos Campos Gerais
* Cultura Italiana
* O Tropeirismo nos Campos Gerais


                                                               

 Estiveram representando o Museu do Tropeiro as historiadoras Amélia Podolan Flügel e Milena Santos Mayer, e pela Associação de Amigos do Museu do Tropeiro as Sras.  Setuko Nagao e Valéria Langendyck, além de Araci Pianowski, associada através de quem Museu recebeu a invitação.


        Sentadas: Araci Pianowski, Valéria Langendyck
       Em pé: Amélia Podolan Flügel, Milena Mayer e Setuko Nagao

Amélia fez uma explanação sobre como o Tropeirismo influenciou a identidade dos Campos Gerais através do povoamento, costumes, gastronomia, linguajar, etc.; Araci emocionou a todos os presentes com a declamação do poema "Tropeiro", da poetisa piraiense Vera Vargas e o Cancioneiro da Rota, Silvestre Alves, apresentou suas composições de música regional.


                                                                          Cancioneiro da Rota : Silvestre Alves


Agradecemos ao Clube Ponta Lagoa a oportunidade de divulgar a história do Tropeirismo e do Paraná, objetivo maior do Museu do Tropeiro.


 Elton Tupich, Icléa Saliba Cunha, Amélia Podolan Flügel e Milena Mayer





terça-feira, 16 de junho de 2015

Museu do Tropeiro recebe Mapa Histórico







O Museu do Tropeiro recebeu no dia 15 de junho de 2015, da Prefeitura Municipal de Castro, um mapa original da Colônia Brazilio Machado. Datado de  20 de agosto de 1885, é de autoria do Engenheiro Chefe do Serviço Colonial, Dr. Olimpio Rodrigues Antunes, responsável pela implantação dos núcleos de imigrantes europeus durante o reinado do Imperador Dom Pedro II.
 No mapa, feito em papel e tecido e já com partes deterioradas, é possível ver os arredores da cidade de Castro, a localização de córregos e das estradas existentes à época, além dos contornos do Rio Iapó. O objetivo do engenheiro era, no entanto, documentar a demarcação dos lotes nos Núcleos Santa Leopoldina e Santa Clara, onde foram fixados os primeiros imigrantes poloneses e alemães em Castro.


terça-feira, 19 de maio de 2015

Circuito histórico para professores e estudantes

         Nos dias 09 e 10 de abril, 36 professores da rede pública e privada de ensino de Castro participaram de 16 horas de formação continuada durante o 3º Módulo de Formação de Professores do Atlas Ambiental Mata Viva de Castro. Os encontros fazem parte do Programa de Educação e Adequação Ambiental Mata Viva, promovido pela Basf e Fundação Espaço ECO. 
         A iniciativa prevê beneficiar sete mil alunos de 25 escolas públicas e 100 alunos de uma escola particular do município, promovendo uma atualização dos professores envolvidos no projeto, ampliando o aprendizado sobre as características socioambientais da região e apresentando uma nova perspectiva das ações locais e seu impacto global.
        Na quinta-feira, o trabalho contou com o apoio do Museu do Tropeiro. Acompanhados pela historiadora Milena Mayer e da coordenadora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flugel, os professores visitaram o Largo da Igreja Matriz, a Praça Manoel Ribas e João Gualberto e a rua Dr. Jorge Xavier da Silva. “Durante o trajeto explicamos aos professores o processo de povoamento da cidade, os acontecimentos de cada lugar e a história das edificações”, explica Milena. Ao final, em uma rodada de perguntas as historiadoras do Museu esclareceram dúvidas e os professores apresentaram também suas experiências e reflexões sobre o patrimônio histórico-cultural da cidade. “O resultado do Circuito Histórico-Cultural foi muito bom, sendo que os professores sugeriram que atividade seja repetida em outras ocasiões”, completa Amélia.



          Dando continuidade ao projeto, nos dias 05 e 07 de maio de 2015, o Museu Tropeiro acompanhou alunos da Escola Municipal Vicente Machado e Escola  Municipal Mariana Garcez Duarte no projeto "Conhecendo as Praças". O circuito incluiu a Praça Indalecio de Macedo, Pedro Kaled, Sant'Ana do Iapó, Manoel Ribas e João Gualberto. Durante o trajeto foram apresentados aos alunos informações sobre a origem e histórico das mesmas















sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Museu recebe álbum de fotos antigas

      O Museu do Tropeiro recebeu um álbum de fotos da década de 1940. A doação foi oferecida pelo sr. Jaime Penteado Rudge, morador de São Paulo e sobrinho neto de D. Evangelina Madureira. As imagens mostram alguns lugares de Castro como a Igreja Sant'Ana, Grupo Escolar Vicente Machado, o rio Iapó, a Praça Manoel Ribas, etc. Grande parte das fotografias retrata a  Fazenda Matilde e a Fazenda Capão Alto, que na época era visitada frequentemente pelos familiares e amigos paulistas da família de Javert e Evangelina Madureira.    Ao sr. Jaime Rudge a nossa admiração e nosso agradecimento pelo nobre gesto de compartilhar as memórias de Castro.